sábado, 4 de abril de 2009

O medo e o cativeiro

Depois de tanta angústia, lagrima e sangues derramados o medo me encontrou. Fiquei transtornada, minhas mãos tremiam tanto que pela primeira vez me vi numa enorme vontade de encontra-lo também, mas me assustava a idéia. resisti por um momento e fui com a unica coragem que me restava. Era uma mistura de curiosidade com medo e incertezas.
Eu e o medo do que iria encontrar... E ele tb estava com medo de mim, o mesmo medo de se machucar, de ir ao encontro as escuras. Me aproximei e me abraçou: pediu calma... viu que eu estava realmente na frente de quem era supostamente meu cativeiro. Marquei em frente a igreja, num instinto de que Deus me salvaria de qualquer coisa que saisse do controle. Não sei dizer como e porque, só sei que choramos e uma parte consolou a outra. E vimos que faziamos do fantasma uma imagem deturpada. Vi então que quando o incomodo e o sofrimento bater a porta é melhor abrir. ainda bem que uma coragem me restou e fui e vi que o medo só pode ser maior do que eu quando eu o enfrento e enxergos suas artimanhas. E nesse caso foi uma surpresa confortavel. Aquele choro preso, saiu. E no final das contas eramos iguais. Medo, magoas e vontade de libertação. Me fez bem. A gente sempre imagina pior...e não foi.


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